Medium, mas pouco

A falsa medium espírita Gretchen Acorn tem todo o gosto em ajudar quando a sua melhor (leia-se: mais abastada) cliente a contrata para investigar os fenómenos inexplicáveis que impedem a venda da quinta de cabras do seu velho amigo. Gretchen pode ser uma fraude, mas gosta de pensar que é uma fraude benéfica. Por isso, se «limpar» a propriedade vai ajudar um velhote simpático a reformar-se e, ao mesmo tempo, ganhar algum dinheiro muito necessário com isso, quem é ela para dizer não? É claro que o tal parceiro de bridge não é quem Gretchen imaginava – Charlie Waybill é jovem, muito jeitoso e extremamente desconfiado de que a Gretchen consiga comunicar com os mortos (justo). Só que, para sua surpresa, Gretchen dá por si cara a cara com Everett: o fantasma muito real e muito falador que tem causado estragos em todas as visitas à casa. E ele precisa da sua ajuda para garantir que Charlie evita a mesma maldição familiar que tem feito Everett assombrar Gilded Creek desde os anos 1920.
Agora, Gretchen tem um mês para convencer Charlie de que não pode vender a propriedade. Infelizmente, o trabalho árduo e a honestidade que seriam a forma de conquistar o agricultor teimoso não são exatamente os pontos fortes de Gretchen. Mas a confiança não é a única coisa que cresce entre eles, e o risco de perder Charlie para o reino dos espíritos paira sobre Gretchen quase tão irritantemente quanto o próprio Everett. Para salvar a quinta de cabras, o seu simpático fantasma e o homem que ela começa a amar, Gretchen terá de aplicar a maior burla da sua vida: ser ela própria, de forma genuína e completa.